Mudanças corporativas no contexto atual
- Depois do Deadline
- 9 de jun. de 2020
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A vida antes da pandemia era uma loucura. Assim que começaram as notícias sobre o vírus que se espalharam ao redor do globo, em poucos dias, a maior economia financeira do mundo, fechou suas portas. Iniciou-se então o período conhecido como lockdown. O tempo que nosso direito de ir e vir foi temporariamente cancelado pelos possíveis riscos que poderíamos correr ou que iriam afetar outras vidas a nossa volta.
No Brasil, as movimentações econômicas e sociais nestes últimos meses nos fez repensar nossas atitudes e sentimentos nas relações com as pessoas em nossos ambientes de trabalho. No mundo corporativo, percebemos que os nossos lares poderiam ser uma extensão dos escritórios. E que, havia uma necessidade maior de aprendermos e falarmos sobre a auto responsabilidade nas relações.
A auto responsabilidade ensina que somos encarregados por nossas próprias vidas (atitudes e consequências) e que, muitas vezes, somos os agentes da mudança que buscamos nas outras pessoas. Nossa auto responsabilidade requer de nós um cuidado sobre a forma como pensamos sobre nós mesmos, e inevitavelmente, como damos atenção as pessoas e as circunstâncias ao nosso redor, por isso todo trabalho (planejamento, organização, controle e liderança) faz diferença no resultado dos nossos esforços.
Além da auto responsabilidade, sob a perspectiva das empresas, têm se dado bastante atenção a empatia organizacional que contempla: - O distanciamento social; - O aumento da sanitização de ambientes;
- O incentivo a comunicação.
É bastante claro que, para que os ambientes sejam favoráveis ao “novo normal”, as empresas incentivem seus colaboradores a reduzir a aproximação e o contato físico entre pessoas; que promovam uma cultura de atenção aos procedimentos de limpeza; e que, trabalhem na orquestração da comunicação entre equipes.
O “novo normal” tem muito a ver com a forma como vamos nos relacionar uns com os outros. Principalmente pelo avanço tecnológico e as experiências de compra e interações digitais. Novos tempos de atenção aos valores corporativos e a cultura organizacional.
Portanto, os conceitos ‘empatia’ e ‘compaixão’ serão, assim, fatores chave dos setores produtivos no novo normal. As organizações estão se readaptando a essa nova fase através de planos estratégicos mais curtos, reforçando a comunicação para não perderem produtividade, e enfatizando a importância das relações através da afeição e do respeito.
Concorda? Tem uma opinião diferente? Comente aqui, será muito bem vindo.

Ana Carolina Carvalho
Diretora de Marketing e Conselheira do Grupo Ecotech, um dos maiores grupos químicos do Brasil para o setor de celulose e papel. Possui MBA pela Universidade de Pittsburgh e Administração em Negócios Internacionais pela Universidade de Berkeley na Califórnia. Ana vem desenvolvendo a participação do grupo internacionalmente para sua expansão, tarefa que fez o grupo saltar de negócio exportador para uma multinacional com atuação em 15 países. Também realiza palestras sobre como internacionalizar negócios e sobre o salto de crescimento das indústrias familiares.
Muito interessante essa análise, Carol. Fica aí a reflexão para que os líderes e as empresas saibam usar a empatia e o respeito neste ‘novo normal’ mundo digital.